É justa a angústia matinal ?Não sei,não sei...
Acordo com a cafeína homeopática,deslizando os dedos pelo maço cálido das minhas angústias ,que consumidas ,uma à uma ,voam no vento,cinzas.
Conto nos dedos os minutos e detesto a maneira rude com que o relógio me corrige as horas,me fere no tempo,me culpa.
No meu tempo,meus olhos brilhavam inconstantes,minha boca sorria cintilante e meu corpo tremia todo com uma só voz.Ah,minha voz! Quando não era trêmula,rouca dos maus hábitos,das palavras torpes,das canecas de chopps ,dos desejos incontíveis,dos soluços de redenção.Ah,no meu tempo! Tempo em que era eu desmedida.
Hoje, não! Hoje me contenho em frases soltas, vestígios do tempo,letras e canções,isolamento.Sou aquela que sorri aliviada,mas com angústia no peito.Quem sabe se por dúvidas,desleixo,ou talvez por acomodação.Não sei,não sei...
Guardo de mim um grande mistério de reinvenção que, no pó das cinzas,na boca de alcatrão ,voa pelos ares ,levando a solução.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Felicitofagia.
De que se vestirá a minha alma?
Se a nudez de meus desejos
Nem por mil tecidos será coberta?
De que mais se alimenta a minha carne
Senão de ânsia ,de degustação de todos os sentimentos?
Esta que engulo desdentada
Esta que me corrói inteira por dentro
Em indigestão...
Sim!
Esta mesma felicitofagia
Essa minha pobre alegria
Que sorri escangalhada
Não por grande aquisição
Mas por barriga cheia
Da Noite Feliz.
Bate o sino pequenino
sinos pra ninguém...
já se foi meu destino
Não há caminhos para o bem
Paz na terra,pede o sino
desde que começou a soar
pra mim é só o mesmo velho som
sempre a incomodar
Quem disse que natal é festa?
Como não mostrar a dor?
Como me sumirão da testa,rugas de horror?
Faz assim, amigo: Vá para onde eu for
cantemos nossos hinos,sons de amanhãs em cor
sinos pra ninguém...
já se foi meu destino
Não há caminhos para o bem
Paz na terra,pede o sino
desde que começou a soar
pra mim é só o mesmo velho som
sempre a incomodar
Quem disse que natal é festa?
Como não mostrar a dor?
Como me sumirão da testa,rugas de horror?
Faz assim, amigo: Vá para onde eu for
cantemos nossos hinos,sons de amanhãs em cor
Esperança é a última que morre...
Feliz Natal!
Que tenhamos sorte nesse novo ano de novas Dilmas
e de novas Rimas.
hehe!
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Do ócio.
Eu continuo acreditando que palavras muitas
são excesso de idéias poucas
que é nervosimo de bocas
e digo até absorto...
falta de louça pra lavar
paredes para pintar
ruas a se andar
vento a se sentir
corpos para despir
e música para cantar.
E eu continuo a achar...
me perdendo nas palavras de mim mesmo.
são excesso de idéias poucas
que é nervosimo de bocas
e digo até absorto...
falta de louça pra lavar
paredes para pintar
ruas a se andar
vento a se sentir
corpos para despir
e música para cantar.
E eu continuo a achar...
me perdendo nas palavras de mim mesmo.
domingo, 5 de dezembro de 2010
" V "
Todo mundo devia ter um abraço teu
Um sorriso bonito de acaso
Um dia terno no teu olhar
Todos os verdes deveriam ser esse teus verdes
E todos deviam te ouvir cantar .
Toda a luta devia ser a tua luta
e todos os “ V ”
Tinham de ser assim verdadeiros
Assim como no meu coração
Todos os amores são teus...
Para Vitito, meu amigo que tenho saudades demais!...
domingo, 21 de novembro de 2010
Do sábado.
Eu te vi, sonho meu!
Entre as ruas
As pessoas nuas e meus planos
Vestidos de festa
E todas as coisas eram eu...e eu era nada
E tudo era lindo
Tudo era livre
E minha boca guardava vinho
Falava besteiras
E ria para o vento desordenado
tudo é tão engraçado
E a música era samba
E a voz era alma
E a alma era vento
E as palavras todas,eram as mesmas palavras
Mas eram sentimento
Outros idiomas
Outras significações
E eram palavras mesmas ,sendo outras
Na boca de “Eus” Iguais ...
Chá da tarde.
Água pro café no fogo
facas e tangerinas na mesa a brigar
tantas peripécias e meu dedo indicador a sangar
Doce e cítrico sabor de cortar.
Palavras ferem mais...
Lavo o rosto de sorrisos
Chá das ervas dos abismos
e então gargalho tristonho
e canto tantas histórias,pra não me explicar
Os olhos dizem mais...
facas e tangerinas na mesa a brigar
tantas peripécias e meu dedo indicador a sangar
Doce e cítrico sabor de cortar.
Palavras ferem mais...
Lavo o rosto de sorrisos
Chá das ervas dos abismos
e então gargalho tristonho
e canto tantas histórias,pra não me explicar
Os olhos dizem mais...
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Canção da noite sem tom e final
Escudo brilhante
Fiel e harmônico
Motivos,são seis
Mi...Si...Sol...Ré...Lá...Mi...
Constantes...
Cada dedo mostra um caminho
Cada nota me leva a um gemido
Cortante...melismático
Oh...ah...ê...ah... ô...
Notas de mim que nem sei dizer
sigo cantando sem saber
ouvindo o absoluto em que me desfaço
quando tudo que quero é o relativo
tudo que quero é um relativo...
...
Fiel e harmônico
Motivos,são seis
Mi...Si...Sol...Ré...Lá...Mi...
Constantes...
Cada dedo mostra um caminho
Cada nota me leva a um gemido
Cortante...melismático
Oh...ah...ê...ah... ô...
Notas de mim que nem sei dizer
sigo cantando sem saber
ouvindo o absoluto em que me desfaço
quando tudo que quero é o relativo
tudo que quero é um relativo...
...
sábado, 30 de outubro de 2010
Inspiração.
Acordou diferente do que antes fora
E no relógio, as horas passavam como infinitas.
Olhou-se e estava mais bonita
E como quisesse voar, escreveu suas mais belas frases
Estava salva agora.
A canção lhe pertencia
E a voz,não esmorecia
Era vida!
Tinha os mesmos problemas de antes
Era o olor do mesmo mundo
Como se estivesse um sonho profundo
Depois, com aurora despertar.
Era a luz de sempre ,com novo raiar.
E as idéias lhe surgiram
Como fosse possível sua meta
Era poeta!
E chorou suas lágrimas mais lindas
Suor do seu rosto,parceiro do seu pensamento.
E como se é de acontecer
outros dias vieram amanhecer
e numa dolorosa sensação
Seus versos nada mais eram
Perderam a razão
Foram coisas de momento
Eram vento!
sábado, 23 de outubro de 2010
Vida agora!
Passos?Muitos!
Sonhos?Poucos!
Minha vida entre loucos
E esse pulsar,convertido em alegria
E esse vício chamado nicotina
E tantas vozes ...tantos vãos
Tua vida em minhas mãos
Meu corpo...todo teu
E tua voz...ao vento
Ecoando os momentos
Alheios ao meu entendimento
E à minha percepção
Mas que são meus!
São meus inteiros
E são tudo...
Teus olhos negros
Tua pele cor de jambo
E teu amor multicor
Sedento...
Sedento...
E minha calma
E minha paz...
Tormento!
Minha pele...suor teu
Toda nua
E a rua...toda minha
E os bares, todos luz
E a vida...?
A vida...
É agora!
sábado, 16 de outubro de 2010
In viva.
Acordei neste sábado como num domingo,vazia de sensações.Segredos?Já não os tenho,porque já não me sou.Pinto as unhas.Cada dedo aponta um mistério de não me ser,como que pouco a pouco tocassem a essência do nada que me forma.Na T.V,Lavoura Arcaica,enquanto as roupas balançam com a brisa irritante e depois, a fumaça.Pinto as unhas da mão direita de alegria rosa e com a esquerda, enevoada de cinza ,levo a dor de cada momento inútil de querer me ser.Eu sinto um prazeroso momento de mim neste instante,de não estar dentro do que me pertence e de discorrer perfeitamente dentro do EU que me condena a ser eterno.
Comecei então a inventar música,que virou só letra,depois poema e singelamente virou uma expressão:
-PORRA!BORREI AS UNHAS!
E começo a me deparar com a fragilidade de estar sozinha ,de não mover-me naquela mesma rotina de sempre.De ser alegre para com os meus,de forjar as maneiras de Carolina e de rir,porque simplesmente tudo é engraçado.
Hoje eu acordei de forma mesmo não acordada.Eram todas as coisas na mesma disposição de antes.Eram os cadernos e papéis no chão,as roupas espalhadas e eram as mesmas 6:30 de sempre.Levantei da cama meio nua de sonhos, do mesminho jeito de sempre de querer lembrar , de sentir as coisas que sentia na infãncia ao despertar e receber aquele bom-dia caloroso de meus pais,do sol e dia,porque era incrível acordar.Mas hoje, eu não senti nem que há sonho.
O dia perecia direto me julgar,baseado em contradições.Às vezes eu causo isso também nas pessoas.
Em cada vão de mim guardo a delicadeza,distanciando-as de mim,pois quanto mais de mim tiverem, menos de mim saberão.Me arrumo novos modos, novas falas novo sorrir.Seria um conflito se me olhassem e vissem nos olhos a ternura que guardo em cada gesto , em cada aceno,em cada mão.Se soubessesm como vivo de paixão e como me guardo em devaneios que tenho sempre ,sozinha em minha mais terna morada.Não estou em minha casa, não moro mais em mim,mas quando me era...Ah!Quando eu me era...!Eu era boba, era plena e era dele.
Ser assim se tornou arriscado e fui-me bem devagar do que me compreendia,do que me era sonho e do que me ardia.Meus desejos não são mais os mesmos.Eu não sei por quem a minha pele queima e por onde joguei meus planos.Não sei porque as canções insistem em me apaixonar e nem mesmo porque um triste filme me perturbou tanto.Eu só sei que sou essa fotografia de mim,sentada no sofá,pobre de ilusões ,com as mãos que ainda acenam de adeus em meio à fumaça cor-de-rosa.
Comecei então a inventar música,que virou só letra,depois poema e singelamente virou uma expressão:
-PORRA!BORREI AS UNHAS!
E começo a me deparar com a fragilidade de estar sozinha ,de não mover-me naquela mesma rotina de sempre.De ser alegre para com os meus,de forjar as maneiras de Carolina e de rir,porque simplesmente tudo é engraçado.
Hoje eu acordei de forma mesmo não acordada.Eram todas as coisas na mesma disposição de antes.Eram os cadernos e papéis no chão,as roupas espalhadas e eram as mesmas 6:30 de sempre.Levantei da cama meio nua de sonhos, do mesminho jeito de sempre de querer lembrar , de sentir as coisas que sentia na infãncia ao despertar e receber aquele bom-dia caloroso de meus pais,do sol e dia,porque era incrível acordar.Mas hoje, eu não senti nem que há sonho.
O dia perecia direto me julgar,baseado em contradições.Às vezes eu causo isso também nas pessoas.
Em cada vão de mim guardo a delicadeza,distanciando-as de mim,pois quanto mais de mim tiverem, menos de mim saberão.Me arrumo novos modos, novas falas novo sorrir.Seria um conflito se me olhassem e vissem nos olhos a ternura que guardo em cada gesto , em cada aceno,em cada mão.Se soubessesm como vivo de paixão e como me guardo em devaneios que tenho sempre ,sozinha em minha mais terna morada.Não estou em minha casa, não moro mais em mim,mas quando me era...Ah!Quando eu me era...!Eu era boba, era plena e era dele.
Ser assim se tornou arriscado e fui-me bem devagar do que me compreendia,do que me era sonho e do que me ardia.Meus desejos não são mais os mesmos.Eu não sei por quem a minha pele queima e por onde joguei meus planos.Não sei porque as canções insistem em me apaixonar e nem mesmo porque um triste filme me perturbou tanto.Eu só sei que sou essa fotografia de mim,sentada no sofá,pobre de ilusões ,com as mãos que ainda acenam de adeus em meio à fumaça cor-de-rosa.
sábado, 9 de outubro de 2010
Na volta.
Ontem,voltando pra casa de mais um evento contemporâneo ,cansados estávamos ,os meus sentimentos e eu.
Mais uma vez eu ali, embriagando as paixões no seguro vazio que me encharcava.
Mais uma vez era eu,sozinha de multidões.
São essas confusões minhas de mulher,de tantas coisas pequenas perdidas nas reclamações sucintas de incertezas.
É pé-ante-pé das verdades com marcha ré do sofrimento.
É tanta coisa de momento!
É tanto eu,multidão de solidões!
Mais uma vez eu ali, embriagando as paixões no seguro vazio que me encharcava.
Mais uma vez era eu,sozinha de multidões.
São essas confusões minhas de mulher,de tantas coisas pequenas perdidas nas reclamações sucintas de incertezas.
É pé-ante-pé das verdades com marcha ré do sofrimento.
É tanta coisa de momento!
É tanto eu,multidão de solidões!
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Edna.
Por ser assim , é borboleta
Linda e livre
Leve e plena
sorriso aberto mais que flor de açucena
Trabalha duro,dedicada
Tudo irradia ,adocicada.
presa aos cheiros de flor
rouba delas a beleza
inconsciente da sua própria delicadeza alada.
Alegria onde pousa
encantamento por onde chega
é sozinha por escolha
por não poder se enxergar
Mas eu te vejo,minha bela borboleta
te amo e admiro,como a nenhuma outra fiz
voe lindo ,voe sempre
mas não te voes de mim.
Para minha amora Edna.
Que sua beleza seja aqui por você constatada.
Linda e livre
Leve e plena
sorriso aberto mais que flor de açucena
Trabalha duro,dedicada
Tudo irradia ,adocicada.
presa aos cheiros de flor
rouba delas a beleza
inconsciente da sua própria delicadeza alada.
Alegria onde pousa
encantamento por onde chega
é sozinha por escolha
por não poder se enxergar
Mas eu te vejo,minha bela borboleta
te amo e admiro,como a nenhuma outra fiz
voe lindo ,voe sempre
mas não te voes de mim.
Para minha amora Edna.
Que sua beleza seja aqui por você constatada.
Do que sei.
Sei de tudo que sei.
Sei até de muito mais,mas não sei dizer,não.
É tudo que penso e não falo
é tudo que sinto e não exalo
Sei que canto
e o que não sei ,é porque não lembro
sei que vivo voando por aí afora
e sem pousar.
quanto mais sei,menos sei
só assim que sei explicar.
Sei até de muito mais,mas não sei dizer,não.
É tudo que penso e não falo
é tudo que sinto e não exalo
Sei que canto
e o que não sei ,é porque não lembro
sei que vivo voando por aí afora
e sem pousar.
quanto mais sei,menos sei
só assim que sei explicar.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Naquela madrugada
Desfaleci,como fosse de cansaço
Esmoreci,como fosse de espanto
E tornei-me tua,como fosse de ninguém.
Esmoreci,como fosse de espanto
E tornei-me tua,como fosse de ninguém.
sábado, 11 de setembro de 2010
Do medo.
Eu não conheço certeza na vida...
A pouca que tive foi quando o vulto de medo passou para lá e para cá e, quando dei por mim , ele já havia conseguindo se alojar nos pequenos,nos minúsculos...Não!Eram fragmentos !Partículas pobres de sentimento que vagavam de um peito para meu peito, de uma boca para a minha boca, de um olhar para meu olhar.Ontem eram puras,depois foram duras,mas sempre foram pranto.
Aí eu me assumi medrosa mesmo,mas do jeito avesso.Eu não deixo meu medo fugir de mim afora.O meu medo só mora em mim,me consumindo.É medo de pensar,por isso ,ele não entra na minha razão,na minha mente.Ele só corre dentro de mim em ondas quentes e frias .Também nas tonturas matinais e vive da pressão que meus pulmões me fazem quando acendo um cigarro,sempre o último.
Tenho mais medo de ter medo.Pertenço mais a ele do que ele a mim.Ser do medo é não poupar-me das emoções fortes, porque ele sempre vai estar lá,em todas elas.Medo de amar é nascer para o ódio.Medo da dor é estar aberto pro prazer.Agora,ter medo de sentir, sinceramente ?Eu não entendo.Medo de sentir é perder contato,é viver anestesiado, é essencialmente não existir.
Por isso que eu sinto o medo.Dormimos juntos, nos abraçando fortemente .Por vezes ele me dá bons e até maus conselhos, se ausenta para eu não ter medo da coragem,depois retorna.Sou tão perfeita e humana com ele.Sou exata ,dentro da complexidade que ele me dá de ser eu mesma e de não ser nada.De fazer tudo e,principalmente, de sempre procurar algo mais a ser temido.
A pouca que tive foi quando o vulto de medo passou para lá e para cá e, quando dei por mim , ele já havia conseguindo se alojar nos pequenos,nos minúsculos...Não!Eram fragmentos !Partículas pobres de sentimento que vagavam de um peito para meu peito, de uma boca para a minha boca, de um olhar para meu olhar.Ontem eram puras,depois foram duras,mas sempre foram pranto.
Aí eu me assumi medrosa mesmo,mas do jeito avesso.Eu não deixo meu medo fugir de mim afora.O meu medo só mora em mim,me consumindo.É medo de pensar,por isso ,ele não entra na minha razão,na minha mente.Ele só corre dentro de mim em ondas quentes e frias .Também nas tonturas matinais e vive da pressão que meus pulmões me fazem quando acendo um cigarro,sempre o último.
Tenho mais medo de ter medo.Pertenço mais a ele do que ele a mim.Ser do medo é não poupar-me das emoções fortes, porque ele sempre vai estar lá,em todas elas.Medo de amar é nascer para o ódio.Medo da dor é estar aberto pro prazer.Agora,ter medo de sentir, sinceramente ?Eu não entendo.Medo de sentir é perder contato,é viver anestesiado, é essencialmente não existir.
Por isso que eu sinto o medo.Dormimos juntos, nos abraçando fortemente .Por vezes ele me dá bons e até maus conselhos, se ausenta para eu não ter medo da coragem,depois retorna.Sou tão perfeita e humana com ele.Sou exata ,dentro da complexidade que ele me dá de ser eu mesma e de não ser nada.De fazer tudo e,principalmente, de sempre procurar algo mais a ser temido.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Saudade...
Reboliça as palavras e os gestos ,em agonia.
Caça vestígios de rostos, corre contra o tempo,cessa.
Descansa , vertiginosa de alegria.
Cria vazios ao beijar o vento.
Sopra mistérios ,bebe ilusões
E cantam meus olhos
sua mesma afonia
Na minha alma.
Caça vestígios de rostos, corre contra o tempo,cessa.
Descansa , vertiginosa de alegria.
Cria vazios ao beijar o vento.
Sopra mistérios ,bebe ilusões
E cantam meus olhos
sua mesma afonia
Na minha alma.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Momento.
E era a risada minha de canto de boca...
e um olhar teu verde e leve.
Então fomos nós...
Fomos sós...
Fomos Um.
e um olhar teu verde e leve.
Então fomos nós...
Fomos sós...
Fomos Um.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
A última pétala do amor
De um lado para outro
balança de leve
e dança ...
e roda ...
e cai .
E vai...vai ...vai...
seguindo o caminho
que o vento dá
Pra frente ou pra trás
direito e avesso
entra,se move
e sai
Nas ruas,nos parques
entre os carros
Se encanta,decide
e nada faz.
Tão solta
Tão presa
Tão linda
Tão nada
Tão toda
Tão seca
Tão vaga
Tão pura
Mas só...
balança de leve
e dança ...
e roda ...
e cai .
E vai...vai ...vai...
seguindo o caminho
que o vento dá
Pra frente ou pra trás
direito e avesso
entra,se move
e sai
Nas ruas,nos parques
entre os carros
Se encanta,decide
e nada faz.
Tão solta
Tão presa
Tão linda
Tão nada
Tão toda
Tão seca
Tão vaga
Tão pura
Mas só...
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Depois do Final Feliz...
...São queimados todos os contos de fadas
com todos os brilhos e fantasias.
Todos os príncipes viram piada
E todas as bruxas unificam-se e são Eu.
com todos os brilhos e fantasias.
Todos os príncipes viram piada
E todas as bruxas unificam-se e são Eu.
Qual é o seu próximo passo?
O proximo passo é com o pé direito,para eu seguir um caminho que não tem direção
Mas o destino que anseio é a paz de estar entre os meus.
O próximo passo é respirar mais ar puro,tomar um chá pela manhã
adoçá-lo com amoras enquanto ,na varanda ,o vento me conta os segredos da vida .
O próximo passo é o sucesso,é voar sem limites dentro da total liberdade de não só existir,mas também de ser.
O próximo passo é reconhecer um amor em cada gota da chuva de felicidade que virá ...um dia.
E mesmo desejando fortemente tudo isso, a minha alma confusa e agitada não sabe nem bem o que querer.
Sei que embora hajam tantos passos,há somente uma estrada. E essa estrada,sou eu.
Portanto entendo que o próximo passo ,qualquer que seja este,será somente mais um passo e,caso tenha sorte, será apenas o primeiro.
Mas o destino que anseio é a paz de estar entre os meus.
O próximo passo é respirar mais ar puro,tomar um chá pela manhã
adoçá-lo com amoras enquanto ,na varanda ,o vento me conta os segredos da vida .
O próximo passo é o sucesso,é voar sem limites dentro da total liberdade de não só existir,mas também de ser.
O próximo passo é reconhecer um amor em cada gota da chuva de felicidade que virá ...um dia.
E mesmo desejando fortemente tudo isso, a minha alma confusa e agitada não sabe nem bem o que querer.
Sei que embora hajam tantos passos,há somente uma estrada. E essa estrada,sou eu.
Portanto entendo que o próximo passo ,qualquer que seja este,será somente mais um passo e,caso tenha sorte, será apenas o primeiro.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Sou tua.
Eu sou tua porque me tomas
porque não pedes,mandas!
Eu sou tua porque nos meus sonhos não há lugar pra mais ninguém
e porque me convéns
Eu sou tua pela bebedeira,pela nossa cara fazendo besteiras
e sorrindo feliz
Porque nossos olhos alcançam o indízivel das nossas almas
e por isso combinamos
Sou tua em outras bocas
Sou tua em minhas roupas
Sou tua no fim do mês
sou tua,talvez...
Tua na ira,tua na graça
Tua rendenção
Porque nos meus braços te vês,te revelas
Sou teu reflexo sem que te sejas
sou tudo que desejas
Sou tua criação.
porque não pedes,mandas!
Eu sou tua porque nos meus sonhos não há lugar pra mais ninguém
e porque me convéns
Eu sou tua pela bebedeira,pela nossa cara fazendo besteiras
e sorrindo feliz
Porque nossos olhos alcançam o indízivel das nossas almas
e por isso combinamos
Sou tua em outras bocas
Sou tua em minhas roupas
Sou tua no fim do mês
sou tua,talvez...
Tua na ira,tua na graça
Tua rendenção
Porque nos meus braços te vês,te revelas
Sou teu reflexo sem que te sejas
sou tudo que desejas
Sou tua criação.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Tudo passa.
Tudo nessa vida um dia passa.
Junto as tritezas e amanhã acho graça
Como se elas fossem simples notas que viram canção
Se hoje sou revolta
Amanhã sou certeza
Nossa força vem da fraqueza
E se hoje eu teimo
depois sou submisso
E os dias se vão...
Pois agora eu sou deserto
Mas um dia fui multidão
De sonhos escondidos
E se de mim eles evadem
é que agora sou saudade
e também sou solidão
mas eu sei que tudo passa
e o destino não se traça
na palma da minha mão
e um dia,serei vento
serei por um momento
com a garra de um tufão
serei o que passar
serei assim,um desapego
Serei eu, em progressão
Junto as tritezas e amanhã acho graça
Como se elas fossem simples notas que viram canção
Se hoje sou revolta
Amanhã sou certeza
Nossa força vem da fraqueza
E se hoje eu teimo
depois sou submisso
E os dias se vão...
Pois agora eu sou deserto
Mas um dia fui multidão
De sonhos escondidos
E se de mim eles evadem
é que agora sou saudade
e também sou solidão
mas eu sei que tudo passa
e o destino não se traça
na palma da minha mão
e um dia,serei vento
serei por um momento
com a garra de um tufão
serei o que passar
serei assim,um desapego
Serei eu, em progressão
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Me quebra toda.
Não tem hora do meu dia
Não tem mês e nem tem ano
E nem tem afago que não faça eu lembrar
E sou eu aqui assim
Te querendo e te amando
Ai meu chamego que vontade de beijar!
Esses teus olhinhos verdes
Me chamando pro teu colo
e eu procurando motivo pra desistir
me assanha,me levanta
Me agarra e me arranha
Que meu amor...não tem como resistir
Vem me leva pro teu peito
Rapidinho ,me desmonta
Que quebra toda ,só basta o teu sorrir
Vem me grava no teu corpo
Me tirar desse sufoco
Me diz só onde e quando que eu também quero ir
Que eu te quero ,que eu te vejo
Que eu te sonho e te preciso
Só tu,meu homem ,que me pode me possuir
Samba-Piada.
Com uma corda solta e uma unha quebrada
te quis fazer essa canção engraçada
E na latinha de leite bato com fervor
pra fingir que é um tambor
E bato meus pés,assim...bem ligeiro!
Como se fosse ao som do pandeiro
E com a boca faço aquele som que irrita
como fosse o ronco da cuíca
E assim eu formei a minha bandinha
que te toca ,com amor, o meu sambinha!
te quis fazer essa canção engraçada
E na latinha de leite bato com fervor
pra fingir que é um tambor
E bato meus pés,assim...bem ligeiro!
Como se fosse ao som do pandeiro
E com a boca faço aquele som que irrita
como fosse o ronco da cuíca
E assim eu formei a minha bandinha
que te toca ,com amor, o meu sambinha!
sábado, 24 de julho de 2010
Prolixa...
Sei que há muito de mim e que ainda me encontro.
Sei que me escondo de ti,só não sei o tanto.
E como me deixar levar ,se eu já sei?
Eu sei!
Nem sei...
Os dias não me cansam.As noites é que são longas
Enquanto guardo meus segredos vazios nas bocas
Vai o tempo na fumaça
Sou um cigarro
Sou um momento
Sou sempre eu mesma.
Só não sei o quanto.
Mas eu já sei!
Eu sei?
Nem sei...
Sei que me escondo de ti,só não sei o tanto.
E como me deixar levar ,se eu já sei?
Eu sei!
Nem sei...
Os dias não me cansam.As noites é que são longas
Enquanto guardo meus segredos vazios nas bocas
Vai o tempo na fumaça
Sou um cigarro
Sou um momento
Sou sempre eu mesma.
Só não sei o quanto.
Mas eu já sei!
Eu sei?
Nem sei...
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Um Pedido.
Mente com boca grande
A mesma que liquidifica desejos umidos na minha fantasia.
Suaviza a verdade com teus dedos de ventania nos meus cabelos
Mente descaradamente!Que mesmo descrente eu quero te sonhar
Esconde assim !Exatamente desse jeito, o medo de errar
Foge com a realidade e com quem nela se interessar
Mas mente comigo esse momento de amar.
De Tardezinha.
Hoje ele me mandou escrever poesia
Disse que quer também uma canção
Dessas de amor bem ridículas
Hoje eu me rebolicei toda por dentro
Tentando achar as palavras certas
Pra responder ao momento errado...
De amor...
Disse que quer também uma canção
Dessas de amor bem ridículas
Hoje eu me rebolicei toda por dentro
Tentando achar as palavras certas
Pra responder ao momento errado...
De amor...
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Lusco-fusco
Há dias em que tudo é rosa.
Há dias de pleno vermelho.
eu só sei que é a noite
pelos seus tons negros
aparecendo e as constelações
E suas emoções.
Até ficar vermelho...
Até ficar amarelo...
Até doer nos olhos...
A luz multicor.
Há dias de pleno vermelho.
eu só sei que é a noite
pelos seus tons negros
aparecendo e as constelações
E suas emoções.
Até ficar vermelho...
Até ficar amarelo...
Até doer nos olhos...
A luz multicor.
Crato-14.07.2010
Há palavras de conforto
Em um curto e leve instante
E há mãos e há vozes sussurrantes
Há o corpo e o abrigo
Coisas que eu jamais conheci
Há fome, e não há.
Há sono e não há.
Calados por desejos , por gritos e silêncio.
Cálidos , sedentos e macios
Quão macios...
Os Lábios!
Guarda-roupas.
Nada provocante
Nada muito marcante
Nada alusivo
Nada excessivo
Nada colorido
Nada inibido
Nada muito formal
Nada muito normal
Nada decotado
Nada fechado
Nada apertando
Nada sobrando
Nada rasgado
Nada costurado
Nada comprido
Nada a incomodar
Nada a desejar...
...
Que roupa usar?
Do meu Romance.
Por vezes acho que estou cheia de amor...
Aí tudo passa e esse sentimento é distribuído ao longo dias
Me tornando num completo vazio nomeado do que nem sei
Mas continuo querendo nem saber.
E quer saber?Eu estou gostando!
Tinha uma vida muito parada ,muito traçada
O amanhã agora é meu namorado.
A gente briga,termina...
Mas ainda haverão outros amanhãs.
Aí tudo passa e esse sentimento é distribuído ao longo dias
Me tornando num completo vazio nomeado do que nem sei
Mas continuo querendo nem saber.
E quer saber?Eu estou gostando!
Tinha uma vida muito parada ,muito traçada
O amanhã agora é meu namorado.
A gente briga,termina...
Mas ainda haverão outros amanhãs.
Dor de um Violeiro
Uma cachaça com limão
um quarto pequeno
uma voz cantando sereno
e o vento passando pela janela
e o no pensamento?Ela!
A visão se abestalhando
E as palavras se embolando
E o peito batucando
Com a batida da viola
Por ela chora!
E canta,como jamais fizera
Vira fera,sem desafinar
A canção salta pelos dedos
e nas veias ?Ela!
e o vento na janela
e as cores se misturando
mas o caba canta
clamando,por ela...
Cantar assim etntão é um sofrer
Que traz dor e consolo
Um labacé que cala a solidão
E nas horas, ela...
E nas cordas, ela...
E nas notas,ela...
Para meu amigo,meu amor ,Victor.
um quarto pequeno
uma voz cantando sereno
e o vento passando pela janela
e o no pensamento?Ela!
A visão se abestalhando
E as palavras se embolando
E o peito batucando
Com a batida da viola
Por ela chora!
E canta,como jamais fizera
Vira fera,sem desafinar
A canção salta pelos dedos
e nas veias ?Ela!
e o vento na janela
e as cores se misturando
mas o caba canta
clamando,por ela...
Cantar assim etntão é um sofrer
Que traz dor e consolo
Um labacé que cala a solidão
E nas horas, ela...
E nas cordas, ela...
E nas notas,ela...
Para meu amigo,meu amor ,Victor.
Linda Menina
Se há um minuto eu tivesse olhado na janela
Teria visto perfeitamente o rosto dela na rua a rodar
Mas deixei apenas abertas as venezianas
Mas ainda assim senti a sua brisa tomar conta da minha casa
Ela talvez seja pequena ,mas a imagino bem formosa
Sei que grandes alegrias descansam sob seus cabelos
E que grandes chamas correm por suas veias dilatadas
E sons de bumbos eloquentes soam no fundo do peito
Ela respira saudade e também amor
Coisas do tempo de infância ,do que ainda não era
E se vai cada vez mais ,de mãos dadas com o tempo
Flutuando entre risos e lágrimas.
Sei que voa em cada sorriso
Dizem que as nuvens são a sua verdadeira morada
Onde mais viveria,semelhante ser que não perto de Deus?
É lá que vamos nos encontrar.
Riremos então de cada momento sublime e de cada página virada
Ela me fará compreender todo o seu real sentido
E o seus sons nos meus ouvidos será tilintar de estrelas e toda imensidão
E andaremos abraçadas com todas as outras que vierem
Esperando a nova canção e um novo tempo para dar as mãos
São os desejos que sei que há e que devia há um misero minuto ter olhado
O redemoinho de folhas,flores e pó ,no meio da rua sem parar
Era a linda menina Vida Eterna a brincar...
Teria visto perfeitamente o rosto dela na rua a rodar
Mas deixei apenas abertas as venezianas
Mas ainda assim senti a sua brisa tomar conta da minha casa
Ela talvez seja pequena ,mas a imagino bem formosa
Sei que grandes alegrias descansam sob seus cabelos
E que grandes chamas correm por suas veias dilatadas
E sons de bumbos eloquentes soam no fundo do peito
Ela respira saudade e também amor
Coisas do tempo de infância ,do que ainda não era
E se vai cada vez mais ,de mãos dadas com o tempo
Flutuando entre risos e lágrimas.
Sei que voa em cada sorriso
Dizem que as nuvens são a sua verdadeira morada
Onde mais viveria,semelhante ser que não perto de Deus?
É lá que vamos nos encontrar.
Riremos então de cada momento sublime e de cada página virada
Ela me fará compreender todo o seu real sentido
E o seus sons nos meus ouvidos será tilintar de estrelas e toda imensidão
E andaremos abraçadas com todas as outras que vierem
Esperando a nova canção e um novo tempo para dar as mãos
São os desejos que sei que há e que devia há um misero minuto ter olhado
O redemoinho de folhas,flores e pó ,no meio da rua sem parar
Era a linda menina Vida Eterna a brincar...
Naquela canção
As luzes entre teus dedos nos solos de guitarra
Quase calam os arpejos que reviram a minha alma
Como tua boca é doce sorrindo na canção...
Quase me esqueço que ela canta o “Não”
Então eu apenas suspiro coisas de qualquer cantor
Solfejando meus desejos ao vento
Me escondendo em cada nota
Que solo no peito
Em Dó Maior.
Quase calam os arpejos que reviram a minha alma
Como tua boca é doce sorrindo na canção...
Quase me esqueço que ela canta o “Não”
Então eu apenas suspiro coisas de qualquer cantor
Solfejando meus desejos ao vento
Me escondendo em cada nota
Que solo no peito
Em Dó Maior.
Nos teus beijos
...É quando me perco em sonhos desvairados
Na leveza dos segundos
No enlace dos meus seios com teu peito palpitante
Na vontade do meu ventre de te guardar
Entra em mim,onde já estás
Toma aquilo que te pertence
Tepidamente me enche desse teu vazio
De forma que nossos ocos se tornem algo
Saciado de nada.
E depois te vais nas estranhezas de carinhos
Te vais na dor do meu arrependimento
Te vais de mim...
Somente vais...
Da Mulher Virtuosa
Ela chega tarde e chateada
Sua boca é cigarro
Seus olhos,cerveja.
Ah minha maluquinha!
Vem contando os passos
Deixa as luzes acesas
Seu corpo está marcado
Pelos homens das mesas.
Ah minha maluquinha!
Te pego nos braços
Como fosse menina
Te juro perdão
Te dou certezas
Ah minha maluquinha!
Te deito na cama
Te canto canção
De amar ,de paixão
Te vejo adormecer
Ah minha maluquinha!
Como pareces um anjo
Quando dormes ao meu lado
Deixo tudo pro passado
Pra amanhã te ter de novo
Ah minha maluquinha!
Eu não crio esperanças
Que tu percas teus desejos
Nas tuas pequenas aventuras
E não me voltes com sobejos
pois és minha ,maluquinha!
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